«Não se nasce impunemente». Eugénio e a pós-automação da poesia

Miranda, Rui

Abstract

A evolução da poesia gerada artificialmente, e a busca da indistinguibilidade entre poesia «humana» e «artificial», levanta, com redobrada urgência, velhas questões sobre tecnologia, linguagem e sociedade. Bifo Berardi propõe a poesia como o meio de resistência à máquina tecnolinguística. A poesia de Eugénio, de «consciência artesanal» e enunciando uma busca de proximidade com o real, é uma proposta suplementar de confronto com a derreferencialidade e automatização da linguagem no sistema semiocapitalista.

Citation

Miranda, R. «Não se nasce impunemente». Eugénio e a pós-automação da poesia. In Actas dos Congressos Internacionais para o Centenário de Eugénio de Andrade. Documenta

• Deposit Date: Feb 21, 2025
• Book Title: Actas dos Congressos Internacionais para o Centenário de Eugénio de Andrade
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• Contract Date: Dec 31, 2025